A logoterapia é a terapia do sentido da vida e a sua aproximação com a teologia e a filosofia é muito clara. Suas bases são constituídas por elementos espirituais, em sua maioria, e tal fato faz de Viktor Frankl, seu criador, alguém que tentou separar a barreira entre religião e ciência. Partindo do princípio de que o homem é um ser espiritual, a logoterapia contempla o indivíduo como alguém autônomo diante de sua existência, capaz de decidir por onde caminhar e (...) até como lidar com suas neuroses e / ou psicoses. Assim, a nossa proposta é examinar a relação entre psicologia e espiritualidade em Viktor Frankl, entendendo os pontos principais da logoterapia e como ela pode ajudar o homem a encontrar sentido para a sua vida. (shrink)

A Igreja Universal é um fenômeno de crescimento. Mesmo tendo apenas 34 anos, ela está entre as maiores denominações evangélicas do Brasil. Sua rápida ascensão chama a atenção de estudiosos de variadas áreas acadêmicas, que tentam achar razões para tamanha façanha. A nossa proposta é ver o papel da comunicação integrada no sucesso da Igreja Universal e como a linguagem uniforme faz toda a diferença em persuadir o seu público-alvo, fazendo da igreja uma organização do nível das multinacionais mais bem-sucedidas (...) do mundo. (shrink)

Recognizing that the presence of the Religious School Teaching discipline in public elementary schools in Brazil is a complex and controversial subject, it is of fundamental importance that alternatives be sought so that its offer takes place in such a way as to enable the emergence of conscious and participatory people in the process of transforming society. It was in pursuit of this objective that the authors of this article found in the category of conscientização, proposed by Paulo Freire, a (...) possible way for teachers of the Religious Education discipline of Brazilian public schools to contribute to the formation of autonomous citizens, with a critical conscience, capable of making their own choices, with full freedom. Methodologically, the article was organized using the See, Judge and Act method. This method of analysis allows us to look at the socioeconomic, political and cultural reality in which people are inserted, to confront a specific theoretical instrument, with the aim of proposing possible ways and alternatives for the promotion of a liberating education. Thus, in the first section analyzes two theoretical categories related to education, namely: banking education and liberating education. In the second section, an attempt was made to weave an approach around the category of conscientização, proposed by Paulo Freire. In the third section, the authors present possible paths of action for a liberating education based on the teaching of Religious Education. (shrink)

This article reflects on the anthropological aspect of the pilgrimage, the human journey, as a metaphor for life, as a way of relating and understanding religion, spirituality, life itself and tourism as forms of pilgrimage. The pilgrimages of the Christian tradition will be analyzed, seeking to understand them of the anthropology of Victor Turner, analyzing the pilgrimage as a state of liminality and liminoid. Concretely we will look at the case of the Romarias da Terra in Brazil, as an example (...) of liminality/ liminoid and communitas. In addition, this article reflects on the "new centers" of pilgrimage, outside the religious scope, as spaces of pop culture or the visit to tourist sites and monuments of social and cultural memory. The goal is to understand where people have pilgrims and what the meaning of these pilgrimages. In this displacement out of the religious scope, one wonders if tourism would also be a form of pilgrimage. Or would tourism lack precisely the preliminary aspect, something that could be related to Bauman's analysis of the tourist and the vagabond? It is suspected that in a globalized world, places lose their content and identity. People pass through places, but places no longer pass through them. With this, walking also loses its liminal function. (shrink)

Da ficção científica para a ficção religiosa: ideias para pensar o cinema de ficção científica como o culto da religião vivida (From Science Fiction to Religious Fiction: ideas to think on Science Fiction cinema as the cult of lived religion). DOI - 10.5752/P.2175-5841.2012v10n26p552 Este artigo tem como objetivo refletir sobre a chamada religião vivida como uma forma de repensar o papel da teologia e das ciências da religião na contemporaneidade. O estudo da religião vivida será investigado na relação entre o (...) cinema de ficção científica e a religião, propondo que, nesta relação, há uma forma de religião vivida intensa e viva. Sugere-se, assim, que o cinema seja hoje uma forma de culto e ritual, cumprindo parte do papel que os mitos e ritos sagrados desempenham na vida das pessoas, ao longo dos tempos. O artigo contém quatro partes: introdução sobre a religião vivida; religião vivida no caso específico do cinema; o cinema de ficção científica como uma forma de religião; aplicação da teoria no filme “Contato” (Robert Zemeckis, USA 1997); conclusões sobre a vivência religiosa em forma de mito e rito nos filmes de ficção científica e as consequências disso para a teologia e as ciências da religião. Palavras-chave : Cinema de ficção científica. Religião. Culto e rito. Religião vivida.: This article aims at reflecting about the so-called lived religion as a way of rethinking the role of theology and religion in contemporary society. The study of the lived religion will investigate the relationship between the cinema of science fiction and religion, suggesting that, in this relation, there is particular and intensive form of lived religion. The present article suggests that cinema today is a form of cult and ritual which performs part of the role that sacred rites play in the lives of people along the time. The article contains four parts: introduction about the lived religion; lived religion in the specific case of cinema; the cinema of science fiction as a form of religion; the application of theory in the movie “Contact” (Robert Zemeckis, USA 1997); conclusions on the religious experience in the form of myth and rite in science fiction movies as well as the consequences for theology and religious studies. Keywords : Science fiction cinema. Religion. Cult and rite. Lived religion. (shrink)

This work highlights the faith of Jesus as a response to the affiliate relationship between the Father and the Son. This intimate union, characterized by the word Abba, reveals that the very existence of Jesus took place in the bosom of the Father and it was developed in the intimacy with Him. It is in thi.s loving bosom of the Father that, from the beginning, Jesus constitutes the consciousness of a God who is close, loving and able to hear the (...) cries of his people. The Lordship of God is crystallized in the actions of Jesus through the proclamation of the Kingdom. The force that makes Jesus embrace the plan of God is the Spirit, making Jesus desirous and able to carry out the will of the Father. (shrink)

RESUMEN: En el actual contexto científico que forma la concepción darwiniana de las especies aún persisten las interpretaciones esencialistas de los conceptos de especie. ¿Se trata aquí sólo de la ignorancia de la teoría biológica? O, más bien, ¿es posible comprender la persistencia de los enfoques esencialistas sobre la base de la potencialidad de estos enfoques para explicar el logro de ciertos valores epistémicos de los actuales conceptos de especie? Me propongo responder afirmativamente a esta última pregunta. En la sección (...) 1 argumento que Samir Okasha (2002) no logra mostrar que hay otras razones, distintas a la de la ignorancia de la biología, que motivan el error de Kripke y de Putnam acerca de las especies. En la sección 2 propongo mi respuesta a la pregunta inicial en términos de algunos valores epistémicos que comparten las ideas esencialistas acerca de las especies y algunos de los actuales conceptos de especie.ABSTRACT: In the current scientific context that forms Darwinian conception of species, essentialist interpretations of the species concept persist. Is this only because of an ignorance of the biological theory? Or rather, is it possible to understand the persistence of essentialist approaches on the basis of the potentiality of these approaches to account for the achievement of certain epistemic values of the current species concepts? I intend to give a positive answer to this second question. In Section 1, I argue that Samir Okasha (2002) does not succeed in demonstrating that there are other reasons, which are different from that one regarding the ignorance about biology, which cause Kripke and Putnam to be mistaken about the species. In Section 2, I put forward my answer to the initial question in terms of some epistemic values sharing the essentialist ideas about the species and some of the current species concepts. (shrink)

Neste artigo, faço críticas às críticas tecidas por John Rawlscontra o utilitarismo, compreendido como teoria política, em seu livroA Theory of Justice. Esforçar-me-ei por mostrar que, ainda que outilitarismo considere a maximização da felicidade como o critério dedistinção das instituições políticas corretamente ordenadas, isso nãosignifica que ele seja indiferente a questões de justiça distributiva.Buscarei mostrar que o utilitarismo incorpora tais princípios de justiça,porque o modo como a felicidade é distribuída determina a proporçãoem que ela pode ser produzida. Além disso, como (...) veremos, as críticasfeitas por Rawls estão fundadas numa concepção extremamenteempobrecida do princípio da prudência racional, a qual ele injustamenteatribui ao seu opositor. Não obstante, também buscarei mostrar quedeterminadas críticas feitas por Rawls estão na direção correta, a saberaquelas que, em oposição ao utilitarismo, apresentam a liberdade, enão a felicidade, como constituidora do bem incondicional que deveser justamente distribuído.In this paper, I criticize the criticisms that John Rawls developsagainst the Utilitarianism, understood as a political theory, in his bookA Theory of Justice. I would like to show that, although theUtilitarianism takes the maximization of happiness as the criterion ofrightly ordered political institutions, it does not mean that it cannot bevery sensitive to questions of distributive justice. I will show that theUtilitarianism embeds such principles of justice, because the way happiness is distributed determines the proportion in which it can beproduced. Moreover, as we will see, Rawls criticisms are based on avery poorly conception of rational prudence that he then unfairlyattributes to his opponent. Nevertheless, I will also show that Rawlscriticism is in the right way, when he asserts, in opposition to theUtilitarianism, that freedom, instead of happiness, is the unconditionalgood that should be rightly distributed. (shrink)

Me irrita la asepsia que ostentan algunos estudiosos, derivada del temor a asumir riesgos intelectuales. Contra esta clase de mediocridad expongo el legado de una impregnación estético-vital, que, en mi modesta opinión, constituye el modo sincero de revelar la calidad de un espíritu. Se notará un efecto de vasos comunicantes. Por ello, dispuesto a tratar sobre la personalidad de don Pío Baroja, lo haré compartiendo su profunda emoción de ser, cota que excede el alcance de lo anecdótico, de lo chismográfico (...) y hasta de la mera erudición. (shrink)

Does the fact that my actions cause someone to lack access to the objects of her human rights make me a human rights violator? Is behaving in such a way that we deprive someone of access to the objects of her human rights even when we could have avoided behaving in such a way, sufficient to maintain that we have violated her human rights? When an affluent country pursues domestic policies that will foreseeably cause massive deprivation abroad in order to (...) improve its already prosperous economy, has this country violated the human rights of the very poor just by doing so? If international organizations such as the International Monetary Fund and the World Trade Organization pursue policies that lead to an increase in the global poverty rate, are such organizations human rights violators? Can an individual undertaking certain actions in the market place that render insecure the access of the worst-off to the objects of their human rights be blamed for violating their rights?In this article I discuss the thesis that claims that whenever we cause, or contribute to the cause of, someone else's lack of access to the objects of her human rights, we are human rights violators. I contend that this thesis, which seems to underpin the arguments of many cosmopolitan authors taking part of the global justice debate, is mistaken. In order to achieve this end, I analyze several alternative formulations of the causal thesis. My conclusion is that before it can be said that an agent has violated someone else's human rights, it has to be proven that this agent has caused, or contributed to the cause of, a state of affairs where someone lacks access to the object of some of her human rights, by infringing a duty not to do so. Furthermore, I maintain that this must be a perfect, as opposed to an imperfect, duty. (shrink)

Many philosophers have shown sympathy to the thought that reality is fundamentally positive. Julio De Rizzo formulates this idea precisely by means of the notion of grounding, and examines how the resulting thesis fares with respect to three much discussed classes of negative truths, namely that of negative predications, that of negative causal reports, and that of negative existential truths. By shedding light on the issues advocates of the thesis have to deal with, this work shows the positivist account (...) to be a tenable position in metaphysics. (shrink)

Decir que no es el primer paso de la conquista de nuestra libertad. Puede considerarse también que es el paso decisivo, y el más difícil. Se habla en este caso de libertad negativa. Esta ha sido considerada a veces como una forma menor, o equivocada de la libertad. Pero en el contexto del actual desencanto frente a la libertad positiva de las democracias existentes, se ha revalorizado la libertad negativa de los derechos individuales. Y frente al discurso hegemónico de la (...) cultura afirmativa, que ya había denunciado H. Marcusse con gran penetración, me parece oportuno reivindicar el concepto de la negatividad dialéctica de la libertad. Es propósito de este artículo aclarar ante todo el concepto de la libertad negativa, porque dicha expresión se ha empleado por lo menos en dos sentidos bien diferentes en la historia del pensamiento. El desarrollo de la exposición recorre los puntos siguientes: 1) el concepto político de la libertad negativa del liberalismo, 2) el concepto filosófico de la libertad negativa en Hegel y, 3) finalmente se esbozan algunas proyecciones de estos conceptos para la filosofía política y la teoría de la revolución. (shrink)

El artículo contextualiza e investiga los detalles del «Mes de Reflexión Episcopal» organizado por el Departamento de Pastoral de Conjunto del Celam en julio de 1971, que reunió providencialmente varios obispos, algunos de los cuales no estuvieron en la II Conferencia General tres años antes, y que darían testimonio del espíritu de Medellín hasta el martirio o hasta una muerte trágica en cumplimiento de su misión: Oscar Arnulfo Romero, Juan Gerardi Conedera, Gerardo Valencia Cano y Raúl Zambrano Camader. El (...) encuentro se describe a partir de la revisión documental de las actas y de los pocos informes impresos. La tesis central del artículo es que el diálogo informal entre obispos, teólogos y otros expertos en el «Mes de Reflexión Episcopal» es fuente de propuestas novedosas para una Pastoral de Conjunto, contra la clericalización y el autoritarismo en la Iglesia latinoamericana. Desafortunadamente, no hay una reunión posterior similar debido a una controversia con la Congregación romana para los obispos. (shrink)

Me enfoco aquí en los principales contraargumentos que han sido erigidos en contra de una tesis que postulé en mi artículo “Nietzsche, the Overhuman, and the Transhumanims” (2009a), según la cual se pueden encontrar similitudes significativas en un nivel fundamental entre el concepto de posthumano, tal como es sostenido por algunos transhumanistas, y el concepto de Nietzsche de sobrehumano. Los artículos con los contraargumentos fueron publicados en el reciente apartado de la Journal of Evolution and Technology “Nietzsche and European Posthumanisms” (...) (junio-julio 2010). Como varios comentadores se han referido a problemas idénticos, he decidido que no sería apropiado responder a cada artículo individualmente, sino enfocarme en los argumentos centrales y lidiar con los contraargumentos mencionados en las diferentes réplicas. Me ocupo de cada tópico en una sección separada. Las secciones se titulan como sigue: 1. Tecnología y evolución; 2. Superando el nihilismo; 3. Política y liberalismo; 4. ¿Utilitarismo o ética virtuosa?; 5. La vida buena; 6. Creatividad y voluntad de poder; 7. Inmortalidad y longevidad; 8. Logocentrismo; 9. El tercer Reich. Cuando me ocupo con cada tópico, no sólo estoy respondiendo a los contraargumentos; también erijo interrogantes concernientes al transhumanismo y postulo mis propios puntos de vista en relación con algunas de las interrogantes con las que estoy lidiando. (shrink)

En el presente trabajo de homenaje al Profesor Julio De Zan, me concentro en su crítica al realismo moral. En su libro, La ética, los derechos y la justicia, Julio De Zan niega que existan en el ámbito moral propiedades naturales o metafísicas. Para comprender su crítica, propongo una reconstrucción conceptual de los presupuestos filosóficos que existen para su rechazo del realismo moral. Con este propósito, mi propuesta de reconstrucción conceptual consiste en complementar la ética del discurso defendida (...) por Julio De Zan, relacionando su propuesta con dos complementos filosóficos: por un lado, con el rechazo hacia el realismo moral realizado por Ronald Dworkin en su libro Justicia para erizos; por otro lado, con el rechazo hacia el realismo moral dirigido por Christine Korsgaard en su libro Las Fuentes de la Normatividad. Aunque los tres filósofos mantienen diferencias relevantes, mantienen también un rechazo al realismo moral basado en ciertos parecidos de familia. (shrink)

La nueva ley de bioética en Francia, propuesta en 2019 y aprobada por la Asamblea Nacional el 29 de junio de 2021, introduce en su artículo primero, relativo a las Tecnologías de Reproducción Artificial (ART por sus siglas en inglés), modificaciones al artículo L. 2141-2 y L. 2141-3 de la ley número 2011-814 de 7 de julio de 2011 relativa a la bioética. Abre así el camino a “cualquier pareja formada por un hombre o una mujer o por (...) dos mujeres o cualquier mujer soltera”. Como resultado, se rompe el vínculo entre el derecho y la bioética. Mientras que el derecho debe proteger el interés individual, la bioética le recuerda al derecho que también debe protegerse el bien común. De ahí las siguientes interrogantes que surgen a raíz de esta nueva ley de bioética: ¿las ART son un derecho para todos? ¿Es legítimo reivindicarlo en nombre de la igualdad? ¿Qué pasa con la justicia? En este artículo me gustaría abordar el tema desde un punto de vista biojurídico, situando el problema en el marco de la filosofía del derecho. (shrink)

La expresión “arte cristiano” encierra en sí una contrariedad si se considera que Jesús de Nazaret no apuntó nada sobre la creación artística. Tampoco podemos rastrear en el anuncio de la Buena Noticia ningún hilo que nos conduzca hacia un culto que necesitara la contribución de las “artes plásticas”. Cristo predijo un culto al Padre “en espíritu y en verdad” (Jn 4,23). Los primeros cristianos fueron fieles a este espiritualismo trascendente judaico, pero al mismo tiempo, la fe en la Encarnación (...) del Verbo dio al testimonio de los sentidos un valor fundamental: “el que me ha visto a mí, ha visto al Padre” (Jn 14,9). Nace un conflicto entre la sensibilidad artística y la nueva fe que gira en torno a la necesidad de legitimar el valor estético sin que el espíritu sea traicionado. Plasmar en la figuración una auténtica y sincera confesión de fe. (shrink)

Resumo Neste artigo, será discutida a noção de “infinitude cardinal” – a qual seria predicada de um “conjunto” – e a noção de “infinitude ordinal” – a qual seria predicada de um “processo”. A partir dessa distinção conceitual, será abordado o principal problema desse artigo, i.e., o problema da possibilidade teórica de uma infinitude de estrelas tratado por Dummett em sua obra Elements of Intuitionism. O filósofo inglês sugere que, mesmo diante dessa possibilidade teórica, deveria ser possível predicar apenas infinitude (...) ordinal. A questão principal surge do fato de que parece ser problemático predicar ordinalmente infinitude de “estrelas”. Mesmo diante dessa possibilidade, Dummett sugere que o intuicionista poderia apenas reinterpretar infinitude cardinal como sendo infinitude ordinal. Ora, iremos mostrar que, se Dummett não fornece razões extras que sustentem essa posição, então será difícil interpretar um caso empírico infinitário como sendo também um caso ordinal ou potencial de infinitude. Para resolver esse problema de Dummett, em Brouwer se encontram alguns pressupostos idealistas necessários para argumentar em favor da ideia de que, mesmo em um contexto empírico, como o de uma infinitude de estrelas, poderíamos predicar infinitude ordinal. Então, depois de discutir as duas noções de “infinitude” e apresentar o problema de Dummett, será apresentada a abordagem idealista de Brouwer – a qual pelo menos explicaria de modo mais plausível as razões que poderiam motivar um intuicionista a predicar infinitude ordinal até mesmo de um caso empírico e espacial. (shrink)

Realiza una lectura "nietzscheana" de El mundo como voluntad y representación, al igualmente que de El nacimiento de la tragedia para unificar sus tres aspectos: metafísico-gnoseológico, estético y político. Finalmente se analiza la esencia de la "intempestividad" en relación a la metafísica platónico-cristiana, así como frente a la historia lineal-progresista, al Estado y al nacionalismo.

This article gives a conceptual review of the e-value, ev(H|X) – the epistemic value of hypothesis H given observations X. This statistical significance measure was developed in order to allow logically coherent and consistent tests of hypotheses, including sharp or precise hypotheses, via the Full Bayesian Significance Test (FBST). Arguments of analysis allow a full characterization of this statistical test by its logical or compositional properties, showing a mutual complementarity between results of mathematical statistics and the logical desiderata lying at (...) the foundations of this theory. (shrink)

É a metafísica uma ciência a priori ou a posteriori’? Suárez e a fundamentação da metafísica Resumo: Contra a interpretação de François Courtine, Rolf Darge afirma que para Francisco Suárez a metafísica é uma ciência que trata do ente entendido não como aquilo que pode ser objeto para a mente humana, mas como aquilo que é apto a existir de fato. A metafísica seria uma ciência real, entre outras razões, porque ela é uma ciência a posteriori. Este artigo pretende verificar (...) melhor a afirmação de que a metafísica de Suárez é uma ciência a posteriori. Pois, se de fato for assim, a interpretação realista que Rolf Darge oferece da metafísica de Suárez adquire maior plausibilidade. Palavras-chave: objeto da metafísica; empirismo; realismo. Is metaphysics an a priori or an a posteriori Science? Suárez and the foundation of metaphysics. Abstract: Against the interpretation of François Courtine, Rolf Darge affirms that for Francisco Suárez metaphysics is a science that deals not with being as that which can be an object for the human mind, but with being as that which is apt to actually exist. Metaphysics would be a real science, among other reasons, because it is a posteriori science. This article aims to verify the claim that Suárez's metaphysics is a posteriori science. If this is so, the realistic interpretation that Rolf Darge offers of Suárez's metaphysics acquires greater plausibility. Key-words: object of metaphysics; empiricism; realism. La métaphysique est-elle une science a priori ou a posteriori? Suárez et le fondement de la métaphysique. Résumé: Contre l'interprétation de François Courtine, Rolf Darge affirme que pour Francisco Suárez la métaphysique est une science qui traite de l'étant compris non comme ce qui peut être un objet pour l'esprit humain, mais comme ce qui est susceptible d'exister réellement. La métaphysique serait une vraie science, entre autres raisons, car c'est une science a posteriori. Cet article vise à mieux vérifier l'affirmation selon laquelle la métaphysique de Suárez est une science a posteriori. S'il en est ainsi, l'interprétation réaliste que propose Rolf Darge de la métaphysique de Suárez acquiert une plus grande plausibilité. Mots-clés: objet de la métaphysique; empirisme; réalisme. Data de registro: 16/09/2021 Data de aceite: 20/10/2021. (shrink)

The concept of community of persons, which focuses on both persons and the whole, helps understand solidarity. The latter is based on the social nature of persons. Community of persons and solidarity seems to be able to move away from the individualist perspective or the individualism-collectivism dichotomy. Using autopraxeography in a pragmatic constructivism epistemological paradigm, this article aims to explore how organizations can develop solidarity in a workplace. The experience presented takes place in a bank. It shows that communities of (...) persons with employees and customers are both ethical and financially efficient. These communities build a dialogue between persons and organizations. Nevertheless, it is impossible to force solidarity because it could generate derision that is contrary to the wished goal. Finally, while this model is based on solidarity, it focuses solely on internal solidarity. (shrink)

We show how the Full Bayesian Significance Test (FBST) can be used as a model selection criterion. The FBST was presented by Pereira and Stern as a coherent Bayesian significance test. Key Words: Bayesian test; Evidence; Global optimization; Information; Model selection; Numerical integration; Posterior density; Precise hypothesis; Regularization. AMS: 62A15; 62F15; 62H15.

Durante longo tempo tentou-se, no âmbito da Economia Política e de outras áreas, compreender como se deu o surgimento do sistema de produção capitalista, como se deu a transição do regime feudal, pautado nas relações entre vassalos e suseranos, para um regime baseado na relação entre trabalhadores “livres” e patrões, no qual os primeiros venderiam sua força de trabalho para os segundos e estes, por sua vez, explorariam os primeiros para a obtenção de lucro, sem que houvesse uma coerção formal (...) dos trabalhadores permanecerem na fábrica do patrão tal como ocorria com os servos medievais, os quais eram obrigados a permanecer nas terras do senhor feudal. A compreensão desse processo foi e tem sido fundamental para os diversos ativismos políticos existentes. Nesse sentido, este artigo visa analisar três perspectivas acerca deste período de transição e de surgimento do capitalismo, três obras relevantes para a história do capitalismo, a saber: O Capital, de Karl Marx (em particular, o seu Capítulo 24 – “A assim chamada acumulação primitiva”), A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo, de Max Weber, e Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici. O artigo irá se dividir em cinco partes: uma breve introdução, sobre a relação entre o ativismo político e a compreensão histórica do capitalismo, três partes dedicadas à exposição pormenorizada das teses que estruturam os textos de cada um dos autores supracitados, discorrendo acerca das suas visões concernentes à questão do surgimento e do desenvolvimento do capitalismo e, por fim, uma parte conclusiva, relacionando e contrapondo mais diretamente estes posicionamentos e reflexões, que não são totalmente coerentes entre si. (shrink)

Por meio de uma revisão integrativa, busca-se identificar, dentro da produção científica brasileira, artigos que fazem intersecção entre os temas do luto e da velhice, sob o olhar da psicanálise. Desta forma, se visa estabelecer qual o enfoque dado ao idoso e qual a visão apresentada pela psicanálise para um trabalho com esta população que se encontra mais propensa a rupturas e perdas. Assim, se reconhece que há uma identificação de morte e finitude vinculada à figura do sujeito que envelhece, (...) mentalidade adotada pela lógica de consumo. Identificou-se de que forma as inúmeras perdas aliadas ao envelhecimento suscitam no idoso um processo de luto que, segundo a psicanálise, pode ser definido como o afeto resultante da perda de um objeto libidinal. Verifica-se, assim, a importância de um acompanhamento aos idosos que vise desobstruir a via do desejo e criar novas perspectivas de vida, sobretudo nesta fase do desenvolvimento, que como todas as outras, possui características e desafios particulares. (shrink)

X. Zubiri, uno de los pensadores espanoles mas sobresalientes en el presente siglo, nos ha hecho ver que el mal se entiende como condicion de la realidad en respectividad ante el hombre, o sea, en la interaccion del hombre con las cosas reales o consigo mismo en cuanto realidad. En este sentido, el mal se entiende desde la realidad condicionada. Como se entiende que el mal surja desde la realidad? Cual es la consistencia del mal en cuanto condicion? En que (...) supera Zubiri la vision del mal como privacion del bien? El presente estudio pretende dar respuesta a tales cuestiones, considerando el planteamiento del mal segun Zubiri desde el contexto de su pensamiento filosofico. Julio Martin Castillo nacio en 1960 en las Yayas, La Vega (Rep. Dominicana). Ordenado sacerdote en 1986. Ha terminado su doctorado en Filosofia en la Pontificia Universidad Gregoriana (Roma). (shrink)

Resumo: Nas Disputationes metaphysicae Francisco Suarez tenta mostrar que a causa final não é uma projeção do intelecto humano, mas algo real nas próprias coisas e que sem ela não é possível dar uma explicação satisfatória dos fatos observados na experiência. Ele mostra como a causa final age no ser humano, em Deus, nos chamados ‘agentes naturais’ e no universo como um todo. De fato, a causa final supõe a existência de algo capaz de conhecer um fim e de direcionar (...) suas ações para ele. Mas isto não significa que o fim está totalmente ausente das operações dos ‘agentes naturais’, nem que a explicação teleológica nunca faça sentido para eles. Sob certo aspecto há intencionalidade mesmo nas operações dos entes não-racionais, pois toda a natureza está submetida à ação e à racionalidade divina.: In the Disputationes metaphysicae Francisco Suarez tries to show that final cause is not a projection of human intellect, but something real in things themselves, and that it is not possible to satisfactorily explain empirical data without it. He shows how final cause operates in human beings, in God, in so-called ‘natural agents’, and in the universe as a whole. In fact, final cause presupposes the existence of something which is able to know an end and to direct its actions towards that end. This does not imply, however, that the end is totally absent from the operations of ‘natural agents’, nor that teleological explanation never makes sense for them. From a certain point of view, there is intentionality even in the operations of non-rational beings, because all nature is subject to divine action and rationality. (shrink)

Ante o fato de que as coisas são singulares e o conhecimento cientifico é universal, Duns Escoto, preocupado em fundamentar a possibilidade da ciência, coloca-se a questão: a natureza, em si mesma, é individual ou universal? Sua resposta, acompanhando a de Avicena, é a de que a natureza, em si mesma, não é nem universal, nem singular, mas indiferente a ambas.

Suarez precursor de Descartes? A doutrina suazeriana sobre a causa final revista Resumo: Stephan Schmid busca mostrar que Francisco Suárez é um precursor da crítica que Descartes fez à causalidade final na explicação da natureza. Suárez teria reduzido a noção de causa à causa eficiente, teria eliminado a presença da causa final nas ações dos agentes naturais, isto é, daqueles entes que não possuem intelecto, e teria eliminado a presença da causa final nas ações divinas. Deste modo, ele seria um (...) precursor do pensamento mecanicista de Descartes e, sob certo aspecto, também de Espinosa. Contra esta interpretação, procuro mostrar que Suárez não reduz a noção de causa à causa eficiente, não elimina a presença da causa final nem nos agentes naturais, nem na ação divina e que, portanto, ele não pode ser considerado, neste assunto, um precursor de Descartes nem de Espinosa. Palavras-Chave: Metafísica. Causa eficiente. Causa final.: Stephan Schmid try to show that Francisco Suárez is a forerunner of the criticism made by Descartes of end causes in the explanation of nature. The hypothesis is that Suárez had reduced the notion of cause to efficient cause, had eliminated the presence of end causes in the actions of the natural agents, i. e., of the beings that have not an intellect, and had eliminated the presence of end causes in the actions of God. In this way he would be a forerunner of the mechanistic thought of Descartes and, from a certain aspect, of Spinoza. Against this interpretation I try to show that Suárez do not reduce the notion of cause to efficient cause and that he eliminates the presence of end cause neither in the natural agents nor in the actions of God. Therefore, he should be considered in this issue a forerunner neither of Descartes nor of Spinoza. Keywords: Metaphysics. Efficient cause. End cause. Résumé: Stephan Schmid essaie de montrer que Francisco Suárez est um précurseur de la critique faite par Descartes à la cause finale dans l’explication de la nature. Suárez aurait réduit la notion de cause à la cause efficiente, elimine la présence de la cause finale dans les actions des agentes naturels, c'est-à-dire, de ceux qui ne possèdent pas d'intellect, et aurait elimine la présence de la cause finale dans les actions divines. Il serait ainsi um précurseur de la pensée mécaniste de Descartes et, dans une certaine mesure, de Spinoza. Contre cette interprétation, j'essaie de montrer que Suárez ne réduit pas la notion de cause à la cause efficiente, n'élimine pas la présence de la cause finale ni dans les agentes naturels ni dans l'action divine et qu'il ne peut donc être considéré comme um précurseur de Descartes ni d'Espinosa. Mots clés: Metaphysique. Cause finale. Cause eficiente. Data de registro: 13/05/2019 Data de aceite: /10/2019. (shrink)

Honnefelder, Ludger. Im Spannungsfeld von Ethik und Religion. Berlin. 2014. Kap.11.